O coronel Souza Gomes (Eurico Souza Gomes), ex-diretor da Central do Brasil, era chefe de polícia no governo de Agamenon Magalhães (entre os anos de 1950/52). Quando chegaram as eleições, Agamenon soube que o “coronel” Chico Heráclio, de Limoeiro, estava contra o governo. Daí chamou Souza Gomes :- Chico Heráclio está zangado, vai votar na oposição. Dê um jeito.
Gomes armou uma cilada para Chico. Na avenida Guararapes, em frente à confeitaria Sertan, Chico Heráclio conversava com dois amigos, quando a policia chegou.Um policial gritou:
- Coronel, entregue as armas. Ninguém pode andar armado na rua.
E Chico:
- Meu filho, ainda não nasceu o homem que vai me desarmar. Volte e pergunte ao Agamenon se ficou maluco. Espero a resposta dele em Limoeiro.
A esquina começou a lotar de gente, para ver a briga. Foi quando chegou o coronel Souza Gomes, e desceu do carro oficial :- O que é que está havendo ai?
- O coronel Chico Heraclio não quer entregar as armas, disse o policial.
- Não quero e não vou entregar. Homem desarmado não é homem, retrucou Chico Heráclio.
Souza Gomes mandou a polícia embora:
- Deixem comigo. O “coronel” Chico Heraclio é um patrimônio da ordem em Pernambuco. Não é homem que se desarme. E Chico votou com Agamenon.
Empório de Causos Nordestinos (Chico Heráclio patrimônio)
Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.
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