O ano de 2014 ficará marcado na história da política nacional como o ano em que as eleições para a Presidência da República foi de inúmeras emoções. Dilma Rousseff (PT) foi reeleita, em 26 de outubro, para mais um mandato de presidente da República. A vitória só veio no segundo turno, num placar apertado. Dilma recebeu pouco mais de 54,5 milhões dos votos válidos, enquanto seu adversário, o senador Aécio Neves (PSDB), ficou com 51 milhões. Esta foi a menor entre dois candidatos de uma eleição presidencial desde a redemocratização do país.
O Nordeste, especialmente a Bahia, quarto maior colégio eleitoral do país, votou majoritariamente em Dilma. Na Região Norte, com exceção de Roraima e Acre, a maioria também preferiu reeleger a presidente. O Sudeste dividiu-se. O estado de Minas Gerais, segundo colégio eleitoral do país, e o Rio de Janeiro, o terceiro, contribuíram decisivamente para a vitória de Dilma. Aécio Neves saiu na frente no Espírito Santo e em São Paulo, maior eleitorado do Brasil. O tucano ainda saiu vitorioso nas Regiões Sul e Centro-Oeste.
1º turno – O resultado do primeiro turno surpreendeu. Marina Silva (PSB), candidata oficial do partido após a morte de Eduardo Campos, ultrapassou, de imediato, Aécio, então segundo colocado na corrida presidencial. Marina chegou a ultrapassar Dilma nas pesquisas de intenção de voto para o segundo turno, abrindo 10 pontos à frente da presidente. O tucano reagiu na reta final e foi ao segundo turno com Dilma. A princípio ultrapassava a petista nas pesquisas.
No novo cenário, a campanha foi ainda mais acirrada. A derrota de Aécio em seu estado natal na primeira etapa da eleição foi o mote da propaganda petista de desconstrução da gestão do ex-governador. Quase todas as pesquisas de intenção de voto para o segundo turno mostraram empate técnico. Na reta final, Dilma surgiu com leve vantagem. Por fim, mesmo com incerteza sobre o vitorioso, a maioria reconduziu Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto.
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