O cardápio indesejado da literatura (parte II-final)

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ESTAMOS lidando com uma gente desprovida da capacidade de criação e, acima de tudo, não têm consciência global, pois, diante da crise ambiental pela qual estamos passando, poderiam ter contribuído para economizar árvores ao invés de permitirem o uso da matéria prima com conteúdos inúteis.
PODERÍAMOS citar autor e obra do famigerado grupo, mas, por contenção de espaço, vamos à pequena lista de alguns desses “escritores”, a partir da própria Stephenie: Gabriel Chalita, Fábio de Melo, Walcyr Carrasco, Gustavo Cerbasi, Paulo Coelho, Zíbia Gasparetto, Augusto Cury, Dan Brown, Ken Fischer, Kevan Hall, Elizabeth Lightfoot, Christopher Reich, Harlan Coben, Dalai Lama, James C. Hunter, Mark W. Baker, Gary Chapman, J.K. Rowling (autora de Harry Potter), John Carlin, Deepak Chopra, Allan Pease.SÃO autores do cardápio de bravatas, criadores de álibis do medo ou da esperança que só produzem leitores que ficarão paralisados por anos, ao criar uma vestimenta de frieza no coração. Também os levarão para um mundo onde seu ego é seu reino absoluto. E, quando menos se esperar, teremos alguns alienígenas partindo para outra dimensão da vida, sem que tenham amado, sonhado ou vivido.
EM SUMA, são criaturas que não viveram porque não aprenderam que o amor, como escreveu Camões, “é cuidar que se ganha em se perder”. Eles nem sequer desconfiam do encanto contido na descrição do amor, em tempo qualquer. Nesse caso, deixemos a tarefa para Carlos Drummond de Andrade: “Se em toda parte o tempo desmorona/aquilo que foi grande e deslumbrante,/o antigo amor, porém, nunca fenece/e a cada dia surge mais amante”.

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Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.