Perfis artísticos (Raimundo Carrero)

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Raimundo Carrero entrou em contato com a literatura através da biblioteca de um irmão mais velho. Os livros ficavam embaixo dos balcões da loja de roupas e chapéus do seu pai. Daí Raimundo, iniciou-se na leitura de José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Ibsen e Shakespeare.
Primeiro fundou um conjunto musical; Os Cometas (1964). Quando se mudou para o Recife, na década de 1970, tornou-se músico profissional, tocando saxofone numa banda de rock chamada Os Tártaros. Começou a escrever utilizando papéis da loja do pai. Seu primeiro livro A história de Bernarda Soledade: a tigre do Sertão, publicado em 1975, foi escrito quando tinha 23 anos de idade e reeditado pela editora recifense Bagaço, em 2007.Escreveu a novela A dupla face do baralho: confissões do Comissário Félix Gurgel (1984), publicada pela Francisco Alves, através de um convênio com a Prefeitura do Recife, o que deu um grande impulso a sua carreira. Seu livro Somos pedras que se consomem (1995) foi incluído entre os dez melhores livros do ano, escolhidos pelo jornal O Globo e entre as dez melhores obras de ficção de 1995. No jornalismo, atuou também no rádio e na televisão. Foi chefe de redação da Televisão Universitária de Pernambuco onde, entre outras atividades, apresentou o telejornal Conversa de Redação.
Carrero é detentor de diversos prêmios literários: Revelação do Ano, Prêmio Oswald de Andrade, no Rio Grande do Sul, com Viagem no ventre da baleia; Prêmio José Condé e outros.

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