Há poucas décadas, o Brasil inteiro votava no sistema de cédulas, onde marcava-se um X para optar pelo candidato ao Executivo e anotava-se o nome e/ou o número do escolhido ao Legislativo.
O Coronel Chico cuidava de perto das votações aos seus candidatos e os votos eram postos dentro de um envelope, o qual o eleitor depositava na urna.
Sempre antes do ato, o mandatário reunia seus moradores, e pessoas que dele dependiam e mandava formar uma fila. Daí entregava um a um o envelope lacrado com o candidato e já escolhido, que eles deveriam pôr na urna.
Depois era só chegar na seção eleitoral, depositar e assinar como votou.
Um “cabra” mais atrevido, certa vez perguntou:
- Coroné, o sinhô pode me dizer pelo menos em quem eu votei?E a resposta, em cima da bucha:
- Ô cabra ignorante, tu não sabe que o voto é secreto?
Empório de Causos Nordestinos (Episódio de voto I)
Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.
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