O PT, partido da presidente Dilma Rousseff, nunca venceu uma eleição em primeiro turno. Desde 2002, as decisões vêm sendo em segundo turno. Na era Lula, os institutos de pesquisa apontavam um sentimento de mudança no eleitorado. A sua sucessora contava, em 2010, com a economia e a inclusão social favoráveis.
O segundo turno, de acordo com especialistas, só veio pelo fenômeno Marina Silva, hoje candidata a vice na chapa de Eduardo Campos.
Atualmente, as coisas mudaram. O favoritismo no Nordeste já não é o mesmo. O mercado também anda oscilante com picos negativos, além de outros fatores.
EconomiaO cenário internacional, não se recuperou desde 2008, e produz reflexos na economia doméstica. Mesmo com o índice de desemprego sendo um dos menores já registrados no País, a criação de vagas formais já não mantém o ritmo de outros períodos. A inflação dá sinais de desajustes. E nenhum fator indica que o Brasil voltará a crescer mais de 2% nos próximos anos.
Apoios e palanques
Em São Paulo a candidatura de Alexandre Padilha (PT) ainda não decolou. Em Minas Gerais, segundo maior colégio do País, a briga também deve ser dura. No Rio, Dilma tem quatro palanques, mas todos brigam entre si.
Popularidade
A popularidade de Dilma já não é aquela de quando assumiu o governo, inclusive superando a de Lula. Em julho deste ano, o governo era considerado “ótimo” ou “bom” por apenas 31%, contra 36% que o avaliam como “regular” e 33%, como “péssimo” ou “ruim”. De acordo com o Ibope, de 0 a 10, a nota média dos entrevistados para a presidenta foi de 5,4.
Caso Petrobras
Quando Dilma presidia o Conselho de Administração da Petrobras, a petroleira fechou um dos negócios mais inacreditáveis e sua história: a compra da refinaria de Pesadena, no Texas, em 2006. A estatal pagou 360 milhões de dólares à empresa belga Astra Oil para adquirir 50% da refinaria. Em 2008, após desentendimentos com a sócia, a Petrobras foi obrigada a pagar 820,5 milhões de dólares para adquirir a outra metade. O caso está dando o que falar no Congresso.
Os calos de Dilma Rousseff
Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.
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