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O ser humano, independente de sua posição social, profissional, deve ter um ideal, um compromisso consigo mesmo: tornar-se agradável e solícito para com o seu próximo. Enquanto ele não pensa assim, promove prazeres e angústias, sendo que, as angústias que promove, o faz imaginando que está procedendo bem para com o seu semelhante. A verdade é que, agindo espontaneamente sem o conhecimento do que Deus quer que façamos, acumulamos uma dívida com nosso Criador. Algumas pequenas, outras grandes demais. No evangelho de Lucas, no cap. 7, vers. 36 a 47, está escrito que “certa vez Jesus foi convidado por um fariseu de nome Simão para jantar na casa deste, e uma mulher pecadora ao saber disso trouxe um frasco de alabastro com perfume e se colocou aos seus pés de Jesus. Chorando, começou a molhar-lhe os pés com suas lágrimas. Depois os enxugou com seus cabelos, beijou-os e os ungiu com o perfume. Ao ver isso, o fariseu pensou consigo mesmo: “se este homem fosse profeta, saberia quem está tocando nele e que tipo de mulher é: uma pecadora”. Então Jesus, sabendo do seu pensamento, disse ao homem: “Simão, tenho algo para te contar”. Ele disse: “diga mestre”. E Jesus continuou: “dois homens deviam a certo credor. Um lhe devia 500 denários (e aí os irmãos convertam em reais hoje) e o outro devia 50. Nenhum dos dois tinha com que lhe pagar, por isso perdoou a ambos. Qual destes o amará mais? Simão respondeu: “suponho que aquele a quem foi perdoada a dívida maior”. “Você julgou bem”, disse Jesus. Em seguida, voltou-se para a mulher e disse: “vê esta mulher? Entrei em sua casa, mas você não me deu água para lavar os pés; ela, porém, molhou os meus pés com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos. Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de beijar meus pés. Você não ungiu minha cabeça com óleo, mas ela derramou perfume nos meus pés. Portanto, eu lhe digo, os muitos pecados dela foram perdoados; pois ela amou muito. E Jesus perdoou a mulher.
Portanto, aqui estão diante de Jesus, dois personagens que representam na prática, os seres humanos. Estamos sempre na condição desta mulher; com uma dívida enorme por pecados impuros, ou na condição do fariseu que a acusou no seu coração. Mesmo que nossos pecados sejam parecidos com os do fariseu, estamos procedendo mal ao julgar pecados alheios. Mas Jesus conhecendo os seus pensamentos contou a pequena parábola para que entendesse que é necessário a todos desprezar juízos de valores, ganâncias, malquerenças, ambições e toda sorte de paixões que nos fazem querer sentir superior ao nosso próximo. A verdade é que também acumulamos uma dívida por isso. Dívida que precisamos quitar. Tal acontecimento só se tornará possível quando entendermos o que Deus requer de nós, observando a luz do evangelho. Cumprindo isso, o saldo da dívida chamasse; arrependimento, e somente em Jesus, nos seus ensinamentos encontraremos essa paz, quando poderemos ser justificados.


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Sivaldo Venerando. Tecnologia do Blogger.