Como o coronel era a lei nas redondezas em que morava, resolveu intervir, também nesse caso.
Mandou chamar o “cabra” e ouviu a versão dos dois.
- Coronel, eu ainda tentei socorrer a galinha, antes que ele passasse por cima, mas ele não ligou e botou o jipe por cima, seu Chico.
O Coronel fez sinal ao “amarelo” pra pagar o estrago.
O homem desembolsou uma quantia e disse:
- Tá ai, pode ficar com o dinheiro de esmola. Pediu licença e ia saindo.
O Coronel o chamou de volta e ordenou:
- Tudo bem, você deu uma esmola que eu vi. Agora pague galinha da mulher.
E o cabra pagou pela segunda vez.
Nos dias atuais, só seria possível passar calote longe das terras do Coronel Chico e, com gente adversária dele.
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