Um filme do início do ano de 1988
marcou como um clássico para todas as idades. O diretor italiano Giuseppe
Tornatore dirigiu uma das fitas marcantes, com o tom nostálgico e que
acrescenta à nossa vida a vida de Totó. O menino viveu todos os sonhos trazidos
pelo cinema e deixou em cada um de nós, o seu sonho, mesmo não vivendo o que
ele viveu em uma cidadezinha da Itália dos anos cinquenta. A morte de Alfredo
traz de volta tudo e todos; os velhos, o amor, a praça e o louco da praça e,
principalmente, sua mãe. Há, em cada cena, algo nosso e que se faz de Totó, ou
de Totó que se faz nosso.
Escrevo
sobre Cinema Paradiso por que, lendo os jornais, vi uma notícia que
me deixou triste: o Rio de Janeiro perdeu um cinema que faria em 2016, 90 anos
é o Cine Odeon, e outro cinema está com os dias contados; o cine Leblon. São os
últimos cinemas, em que grandes salas recebiam grandes públicos e mais uma
história é encerrada com os cinemas Odeon e Leblon.
E lembro os cinemas
das cidades do interior, fechando um por um e acabando o que existiu de mais
puro das nossas vidas.
Ailton Lemos, é Colunista
do Jornal Voz do Planalto
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