Sob a cortina das fake news

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A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), ex-líder governista no Congresso Nacional, continua descontente com a perda do prestígio político. Também pudera, foi traída pelo clã Bolsonaro. Ela diz haver uma “milícia digital palaciana”.

Verdade ou não, o fato de se desvendar o possível esquema das milícias digitais dá munição a oposição sedenta por “pecados” governistas que possam manchar a credibilidade do presidente da República. E o que muitos apostam é que as fake news terão relevância na agenda pública cada dia mais. 

Por enquanto, alem de Joice, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), ex-bolsonarista, em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) das Fake News, reiterou que operadores pagos com dinheiro público atuam junto ao núcleo presidencial. A tarefa primordial: propagar notícias falsas e insultar adversários.

A sociedade quer do Estado transparência e integridade dentro do pressuposto da comunicação pública, que é a credibilidade das mensagens. Isso torna oportuno o “Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições 2020”, lançado recentemente pela ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Disso dependerá o bom funcionamento da democracia, evitando formas de propaganda que induzem o eleitor a votar em fraudes.

Sob a “cortina das fake news”, os bolsonaristas fazem vista grossa à realidade. Simplesmente ignoram e xingam os ex-aliados, e pretendem criar um novo partido. Trata-se de uma receita irracional, pois restaria à família Bolsonaro uns poucos correligionários e as redes sociais, o que é insuficiente para uma vitória em 2022, pois eleição, como todos sabem, vence-se com somas. Eles não têm diálogo, desconhecem esse vocábulo e querem ter futuro político. Missão quase impossível.

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