PSB de Pernambuco (redução das bases)

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Foto: Jornal Destak

O PSB de Pernambuco quer continuar na Prefeitura do Recife a partir de 2021. É o mesmo partido que perdura por 12 anos no comando do estado, indo para 16, garantia dada nas urnas em 2018.

Paulo Câmara, governador de Pernambuco e vice-presidente da legenda, assim como boa parte dos aliados, querem o deputado federal João Campos (PSB) candidato a prefeito da capital pernambucana. Mas outro deputado federal do partido, Felipe Carreras (PSB) também prepara candidatura. Para conseguir sucesso, Carreras terá que deixar o PSB e buscar abrigo em outra legenda.

Para espanto de muitos, o partido será da base de apoio a Jair Bolsonaro. Carreras quer se aproximar dos bolsonaristas do Recife. Mas o deputado declarou voto a Fernando Haddad em 2018. Será difícil convencer esse eleitorado. Ao enfrentar João Campos, Carreras também almeja os votos reprimidos de Marília Arraes, que provavelmente rejeitam o filho de Eduardo. 

Enquanto isso, Carreras angaria apoio e inflige percas a Paulo Câmara. Conseguiu adesão, por exemplo, do deputado Wanderson Florêncio (PSC) que era da base do governador. Ao sair da situação, Florêncio fez duras críticas a Câmara: “Apequena as tradições políticas do governo de Pernambuco que hoje se encontra na série B da importância política nacional”.

Já o prefeito de Água Preta, Eduardo Coutinho (PSB), disse que Paulo Câmara “se aliou com adversários históricos de Miguel Arraes”. Ele reclama das atitudes do governador que teriam afastado os Coutinhos do PSB, assim como Fernando Bezerra Coelho, jogando-os na oposição. 

Outro que alfinetou Câmara foi o deputado estadual Antônio Coelho (DEM), sobre a temática da reforma da previdência. Para ele o socialista tem uma “posição ambígua” em relação ao tema. “Diz uma coisa a portas fechadas e outra coisa para a imprensa”. E continuou: “É muito cômodo e oportunístico um governador ou um prefeito dizer que é contra, mas quando chega numa reunião a portas fechadas com o ministro Paulo Guedes, diz: - ‘olha, estamos juntos. A gente aprova’. E diz que (a reforma) é importante para o Pais”, criticou. 

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