Moro, na Justiça, formula agenda anticrime

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Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que o Brasil perde cerca de R$ 200 bilhões com esquemas de corrupção por ano. O número foi divulgado pelo procurador federal Paulo Roberto Galvão, que faz parte da Operação Lava Jato. 
Investido em infraestrutura durante uma década, esse montante transformaria radicalmente a vida de milhões de brasileiros. Mas, como fazer para evitar que tanto dinheiro que teria como destino serviços básicos à população seja desviado para paraísos fiscais?
Numa ofensiva contra a corrupção e o crime organizado (outra vergonha brasileira em nível internacional), o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), nomeou o juiz Sérgio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública.
A pronta aceitação de Moro causou boa impressão, muita polêmica e protestos contrários. O normal seria uma saudação positiva unânime, perante uma sociedade não afeita à corrupção e não desejosa que as chagas da impunidade permaneçam. De qualquer forma, o magistrado que fez fama ao prender políticos e empresários corruptos na Lava Jato, segue irredutível contra o crime.
Especialistas em segurança pública acreditam que uma ação enérgica contra o crime organizado e a corrupção, elevará a autoestima do brasileiro. Poderá criar um ambiente de confiança, o que despertará o talento para o empreendedorismo e o sucesso financeiro já que, com segurança, torna-se atrativa a aquisição de bens.
Empresário do setor sucroalcooleiro, Jorge Petribu acredita que o combate à corrupção trará enormes benefícios para o País. “Assim sobrará dinheiro para a saúde e a educação de qualidade. Precisamos que o dinheiro público seja bem aplicado”, afirmou.
Petribu avalia a escolha de Moro como muito positiva. “Foi uma prova de brasilidade”. A trajetória de integridade moral do juiz e também do presidente eleito são animadoras. E a opção por Moro é vista pela maioria dos brasileiros como um bom começo para uma nova etapa na política nacional.

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