Coluna- Cenário Brasil

Discussão econômica pós-pandemia
No pós-pandemia, que esperamos ser em breve, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) terá que sentar com prefeitos e governadores para discutir a “reinvenção” da economia. O governo federal sozinho não consegue reerguer os setores produtivo, de vendas e de serviços.

Na mesa com desafetos, é possível surgir mais desentendimentos. Mas, torçamos pelo entendimento. Terá que ocorrer a unificação política para recuperação da economia. Algumas medidas serão fundamentais para isso, dizem especialistas: expansão do crédito, investimentos em urbanização, habitação e infraestrutura.

Não poderá faltar a simplificação do sistema tributário e a desburocratização do estado.

No futuro breve, o consumo deverá ser diferente na forma e na intensidade. Nisso o setor privado já se adiantou e faz vendas em home-office.

Nada será tão simples nem rápido, como cogitaram setores do governo. Exigirá muito suor, colaboração efetiva entre os setores público e privado, e alta dose de bom senso para atuar em união.

Eleições
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que o Congresso Nacional discutirá o adiamento das eleições municipais deste ano, por causa da pandemia da Covid-19. A maioria dos líderes da Câmara é a favor do adiamento das eleições, desde que os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores não sejam prolongados.

Encrenca
O prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), está encrencado. Sua gestão aparece no País como campeã em despesas superiores a R$ 300 milhões, na compra de equipamentos para o combate à Covid-19. Supera capitais maiores como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Só a compra de respiradores custou R$ 4,3 milhões, pagos a Juvanete Barreto Freire, vinculada a uma empresa de Veterinária. Uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público de Contas (MPCO), dirigida ao prefeito, exige transparência dos gastos, que, segundo análise do Ministério Público, estaria “deficiente e incompleta”.